Os avanços no diagnóstico e tratamento da endometriose nos últimos anos
1. Diagnóstico mais preciso e menos invasivo
Imagem de alta resolução: Ressonância magnética especializada e ultrassom com preparo intestinal são cada vez mais utilizados para detectar lesões profundas.
Biomarcadores: Pesquisas estão avançando na identificação de marcadores no sangue, urina ou menstruação para um diagnóstico precoce e não invasivo.
Inteligência Artificial: Algoritmos estão sendo testados para melhorar a leitura de exames de imagem e sugerir presença de endometriose.
2. Novas abordagens cirúrgicas
Cirurgia robótica: Permite maior precisão na retirada de lesões profundas com menos dano a tecidos saudáveis.
Uso da Indocianina Verde (ICG): Corante fluorescente que melhora a visualização de vasos e lesões durante a cirurgia, aumentando a eficácia da remoção.
Preservação de órgãos: Técnicas que evitam ressecções extensas, preservando intestino, bexiga e fertilidade.
3. Tratamentos medicamentosos modernos
Moduladores seletivos de progesterona (ex: Elagolix, Relugolix): Suprimem a atividade hormonal sem causar menopausa completa.
Terapias personalizadas: Tratamentos baseados no perfil hormonal e genético da paciente.
Uso de anti-inflamatórios de nova geração: Para controle da dor sem efeitos colaterais dos opioides ou corticóides.
4. Abordagem multidisciplinar e qualidade de vida
Centros especializados: Clínicas que integram ginecologia, psicologia, fisioterapia, nutrição e dor crônica.
Foco em saúde mental: Apoio psicológico é cada vez mais valorizado, já que a endometriose tem grande impacto emocional.
Fisioterapia pélvica: Reduz dor e melhora a função sexual e urinária.
5. Informação e empoderamento
Apps e plataformas digitais: Auxiliam no rastreio de sintomas, agendamento de exames e monitoramento do ciclo menstrual.
Campanhas de conscientização: Mais conhecimento sobre sintomas está levando ao diagnóstico mais precoce.